“Queremos prestar homenagem a Manu, um amigo da banda de muitos anos”, disse Steve Harris quando surgiu em palco, depois da atuação dos portugueses Mindlock.
O Eddie’s Bar, criado em 1975, é um local que apresenta algum do espólio pertencente aos Iron Maiden, perto da moradia onde Steve Harris vive grande parte do tempo quanto não está em digressão com o grupo.
O concerto de Faro, integrado na digressão “The Final Frontier”, que teve início em São Petersburgo (Rússia), atraiu milhares de pessoas de vários países, ao recinto onde decorre a concentração “motard”, no Vale das Almas, nos arredores da capital algarvia.
“Aproveitámos para tirar uns dias de férias e viemos a Portugal apenas para assistir aos Iron”, disse à Lusa Bernie Sheppard, que integrava um grupo de 12 turistas britânicos, com regresso marcado para segunda-feira ao Reino Unido.
“Somos fãs dos Iron Maden e não quisemos perder este concerto”, destacou Bernie Shepard, enquanto o grupo interpretava “The Alchemist, do álbum The Final Frontier”, editado em 2010.
Com mais de três décadas de existência e 21 álbuns, seis dos quais gravados ao vivo, os Iron Maiden são uma das bandas mais bem sucedidas do “heavy metal”, tendo vendido mais de 85 milhões de discos em todo o mundo.
Depois do concerto de Faro, a mítica banda britânica segue para Madrid (Espanha), para mais um concerto da sua digressão europeia.
Depois dos Iron Maden, completam o programa de concertos da 30.ª concentração “motard” de Faro, os britânicos Hellls Bells com o seu tributo aos AC-DC, os espanhóis Mago de Oz e dos algarvios Iris, todos na sexta-feira.
No sábado atuam a Orquestra do Algarve, os espanhóis Los Inhumanos e os portugueses Xutos e Pontapés.
A organização estima que cerca de 30 mil pessoas participem na concentração “motard” que termina no domingo.