Em comunicado enviado à agência Lusa, a direcção do hotel, que emprega cerca de 400 pessoas, diz que, exceptuando alguns casos de rescisões de contratos e assimilação de funcionários por uma empresa de "outsourcing", não existiram quaisquer situações de despedimento.

O PCP de Albufeira questionou na passada quarta-feira o Governo acerca de um alegado processo de despedimento colectivo naquele hotel, classificando-o como "inaceitável" e feito "à queima-roupa".

Os comunistas diziam, em comunicado de imprensa, que a administração do hotel, um dos mais luxuosos do Algarve, pretendia despedir sete electricistas, depois de já ter despedido pessoal da copa, jardins e serviços de limpeza.

A direcção do Hotel Sheraton confirmou à Lusa a recente rescisão do contrato com sete electricistas do departamento técnico do hotel, num procedimento que decorreu "na continuidade de conversações com cada colaborador".

Nos últimos dois anos, o hotel rescindiu ainda contrato com seis colaboradores, tendo iniciado também um processo de "outsourcing" com uma empresa que assimilou seis das sete funcionárias da copa do hotel.

De acordo com a direcção, exceptuando estas situações, "não são verdadeiras as declarações do PCP que referem despedimentos em áreas como a manutenção de jardins, a limpeza, a manutenção das piscinas e a recolha dos pórticos do lixo".

Acrescenta ainda que o Hotel Sheraton Algarve recorre ao "outsourcing" há mais de uma década e que essa é uma "prática comum" à indústria hoteleira e a "praticamente a todos os sectores de actividade".