Para Elidérico Viegas, atual presidente da associação, a medida, que pretende ser a “solução mais fácil”, poderá ter graves consequências para as empresas no futuro: “Uma das fragilidades do nosso turismo é a perda de competitividade, atendendo aos inúmeros impostos com que as empresas têm que se confrontar”, defendendo que os operadores turísticos “não podem continuar a suportar estas taxas e impostos”.
Como exemplos de criação de taxas, Elidérico Viegas apontou a taxa turística que a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António pretende cobrar nos hotéis do concelho para tapar o défice do seu complexo desportivo, bem como o aumento das taxas de aluguer de contadores de água e de “outras taxas já anunciadas, como a da segurança” no caso de Albufeira.
Para concluir, a AHETA critica a diversidade dos preços das taxas praticados de município para município, apelando para que sejam harmonizados, “de forma a evitar situações de concorrência desleal entre empresas do mesmo ramo de atividade e a operar nos mesmos mercados”.
Rúben Oliveira com Lusa