A associação afirma que esta é a única forma de evitar uma “previsível situação caótica”: “Os prejuízos resultantes desta redução de procura [de mais de 20% por parte do mercado turístico espanhol] são incalculáveis, quer na faturação das unidades hoteleiras e turísticas, quer no comércio e restauração regionais, contribuindo para o aumento de desemprego”.

Ainda segundo os hoteleiros, o prolongamento do período de isenção (que deverá terminar a 30 de junho” não é solução, trata-se antes de “persistir num erro que precisa ser corrigido a todo o custo”.

A associação critica, ainda, a paragem das obras de requalificação na EN125, aliada ao fim das discriminações positivas na Via do Infante no final de junho – o que “irá agravar ainda mais as cifras negras dos acidentes graves e provocar prejuízos irreparáveis à imagem da maior região turística portuguesa”, bem como as dificuldades inerentes ao modo de pagamento das portagens, que classifica como “injustas” e um “desastre económico e turístico”, resultante da aplicação de um “modelo confuso e desmotivador”.

Recorde-se que, segundo o mais recente relatório do INIR – Instituto de Infraestruturas Rodoviárias, o tráfego viário na A22 caiu 56,7% no primeiro trimestre de 2012, em comparação com o mesmo período de 2011.

Rúben Oliveira com Lusa