O bispo do Algarve presidiu ontem, ao final da tarde, à solenidade do 80º aniversário da dedicação da Sé de Faro, a igreja-mãe da diocese algarvia.

Na Eucaristia, D. Manuel Quintas começou por lembrar ter sido em 1943 que o bispo do Algarve da altura, D. Marcelino Franco, realizou a dedicação da catedral por não se conhecer qualquer data em que esta celebração tivesse sido realizada. “Ele, com o clero da altura, decidiu que fosse esse dia para assinalar também as suas bodas de ouro sacerdotais”, explicou.

D. Manuel Quintas lembrou que “a catedral não faz referência apenas ao bispo no exercício do seu ministério”. “Faz referência a cada comunidade paroquial, a cada membro desta Igreja diocesana, como pedras vivas deste templo espiritual que todos nós constituímos, cuja pedra angular é Jesus Cristo”, sustentou.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

“Ao celebrar esta solenidade, a Igreja pretende quase fazer uma catequese para cada um de nós sobre o sentido da catedral em cada diocese”, acrescentou.

Naquela celebração, concelebrada por grande parte dos membros do Cabido da catedral que a promoveu, D. Manuel Quintas lembrou ainda o seu “esforço feito nestes últimos meses para o restauro e para o embelezamento” daquele edifício, “obras que ainda vão continuar”. “É bom que passemos da beleza, de que esta catedral é sinal visível, à beleza que cada um de nós deve ser e deve ter interiormente como pedra viva desta nossa Igreja diocesana”, referiu.