No documento, datado da última sexta-feira (19 de outubro), a que Folha do Domingo teve acesso, D. Manuel Quintas lembra que aquele secretariado deve ainda apoiar as comunidades paroquiais na “dinamização da pastoral social e na formação dos seus agentes”.
Citando o Papa na sua encíclica “Deus Caritas est”, o prelado recorda que, “para a Igreja, a caridade não é uma espécie de atividade de assistência social que se poderia até deixar a outros, mas pertence à sua natureza, é expressão irrenunciável da sua própria essência”. “A ação social, exercida no espírito da caridade cristã, situa-se no coração da missão da Igreja, constituindo um meio privilegiado para tornar vivo e atuante o amor de Deus, manifestado em Cristo, e construir a fraternidade humana”, acrescenta ainda.
O bispo do Algarve nomeou como diretor do Secretariado Diocesano da Pastoral Sóciocaritativa (SDPS), Carlos de Oliveira, que é também presidente da Cáritas do Algarve, e como assistente o padre Joel Teixeira, coordenador do Departamento da Pastoral Social da Diocese do Algarve. Além do diretor e do assistente, a equipa do SDPS é composta pela irmã Leonor Caracóis, diretora da Casa de Santa Isabel, que ocupa o cargo de secretária, e por Gilberto Custódio, presidente do Conselho Central do Algarve da Sociedade de São Vicente de Paulo, que assume a tesouraria.