
O bispo do Algarve presidiu na terça-feira à noite, na Sé de Faro, à missa de sufrágio pelos seus antecessores já falecidos.
“Queremos hoje, nesta eucaristia, ter presente, de maneira particular, os nossos bispos falecidos, louvando o Senhor pelo dom da sua vida e, particularmente, do seu ministério ao serviço da nossa Igreja diocesana”, começou por afirmar D. Manuel Quintas.
“Tal como sentimos o dever de rezar por todos aqueles que já faleceram, queremos exprimir um dever de gratidão em relação àqueles que o Senhor colocou à frente desta nossa Igreja diocesana”, prosseguiu.

O prelado destacou a conversão pessoal como o “melhor modo” de sufrágio da alma dos falecidos. “Não nos contentemos em nos reunirmos para sufragar as almas dos nossos irmãos em geral e hoje, de maneira particular, dos nossos bispos já falecidos. Levemos connosco a inquietação de que a conversão pessoal e, sobretudo, a atenção, a doação aos outros, a hospitalidade e a esmola são meios eficazes também de sufragar as almas dos nossos irmãos, aqueles que nos precederam na fé e que Deus já chamou a si”, frisou.
Aos presentes pediu que rezem pelos bispos da diocese já falecidos. “Peçamos ao Senhor, hoje de maneira particular para os nossos bispos, para que o Senhor lhes dê o prémio do céu e os recompense por todo o bem que semearam aqui na nossa Igreja diocesana”, exortou na eucaristia concelebrada por alguns dos cónegos do Cabido Catedralício.
Desde 1577, data em que a sede da diocese se mudou de Silves para Faro, e sem contar com o bispo atual, a Igreja do Algarve já teve 32 bispos, 31 dos quais já falecidos.