As ordenações, conferidas pelo bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, irão ocorrer na catedral de Faro, pelas 16h.

Albino Martins, leigo mandatado pelo bispo do Algarve a trabalhar há 21 anos, juntamente com a sua mulher, na paróquia de Cachopo e, desde setembro último, também nas paróquias de Martim Longo e Vaqueiros, será então ordenado no primeiro grau do sacramento da Ordem com caráter definitivo.

Já para os seminaristas Miguel Ângelo Falcão e Vasco Figueirinha, a frequentar o Ano Pastoral (6º ano), a ordenação diaconal constituirá a terceira e última etapa antes de serem ordenados padres. Os dois estudantes realizam também o mestrado de Teologia, o Miguel Falcão na área de História da Igreja, e o Vasco Figueirinha, em Sagrada Escritura, e colaboram, respetivamente, com as paróquias São Pedro de Faro e de Tavira.

Albino Martins é natural de Vila Real de Santo António, Miguel Falcão de Tavira e Vasco Figueirinha de Ferreiras (Albufeira).

Recorde-se que os três candidatos ao diaconado cumpriram já a primeira e segunda etapas com as instituições nos ministérios de leitor e acólito.

A missão do diácono consistirá, antes de mais nada, em ficar consagrado pelo sacramento da Ordem para o serviço do altar, para o serviço da caridade e para o serviço da Palavra.

Com a ordenação de mais três diáconos, o clero algarvio passará a contar com sete diáconos permanentes, todos casados, e dois em caminhada para o sacerdócio.

A ordenação destes três novos diáconos em dia de São Vicente “pretende levar todos os membros desta igreja local a assumir e a concretizar na vida, à luz do testemunho de São Vicente e da configuração sacramental do diácono com Cristo Servo, a vocação peculiar da Igreja serva, atuante em cada um dos seus membros”, refere o comunicado do GIDAlg – Gabinete de Informação da Diocese do Algarve que há pouco anunciou o acontecimento.

A ligação do Algarve à memória de São Vicente decorre da circunstância de os restos mortais do mártir de Saragoça terem sido transladados para o extremo ocidental da Península Ibérica, para a localidade que hoje se chama Sagres e que se tornou, durante vários séculos, lugar de peregrinação.

Samuel Mendonça