A empresa Ikea Portugal confirmou hoje a instauração de ações administrativas no Tribunal de Loulé, com vista ao desenvolvimento da loja naquele concelho e defender os direitos relativos ao projeto que quer abrir em 2015.
Na quinta-feira, a Associação dos Empresários de Quarteira e Vilamoura informara que o Ikea estava a ameaçar com os tribunais os proponentes de uma ação popular contra o Plano de Urbanização Caliços-Esteval (Loulé) para a instalação de um centro comercial do grupo sueco.
O Ikea Portugal vai “acionar os meios judiciais adequados para defender os direitos e interesses legítimos relativamente a este projeto [Ikea Loulé], nomeadamente, o ressarcimento dos custos, despesas e danos causados, consequência das ações administrativas interpostas por associações algarvias e que têm contribuído para o atraso do projeto”, disse à Lusa fonte do grupo.
Segundo a Associação dos Empresários de Quarteira e Vilamoura, uma carta datada de 17 de fevereiro notifica os promotores da ação popular da intenção do grupo Ikea em “avançar com todos os meios judiciais para defender os seus interesses legítimos e ainda solicitar indemnizações pecuniárias aos proponentes da ação, tanto associações, como pessoas individuais”.
Além da associação dos empresários, são ainda promotores da ação popular a Associação dos Jovens Empresários ANJE/Algarve, Associação de Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL), Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) e particulares.
“O projeto a desenvolver pelo Ikea Portugal e Inter Ikea Centre Portugal inclui uma loja e um centro comercial, permitindo a criação de 3.000 postos de trabalho diretos e indiretos, num valor total de investimento de 200 milhões de euros”, informou a empresa.
O Ikea adiantou que pretende abrir a loja de Loulé “já no próximo ano de 2015”.