"O Grupo IKEA confirma a intenção de instalar uma loja IKEA e um centro comercial Inter IKEA Center Portugal na região do Algarve, no concelho de Loulé", lê-se num comunicado enviado ontem à comunicação social, após uma informação veiculada ontem pela agência Lusa sobre a entrada do pedido de viabilidade da obra na CCDR/Algarve.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve confirmou ontem que a empresa sueca IKEA entregou recentemente o "pedido de viabilidade" para a instalação de uma loja daquela cadeia no concelho de Loulé.

"A CCDR tem todo o interesse em captar investimento para a região, principalmente que crie emprego e valor acrescentado e desde que seja compatível com o modelo territorial definido no Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (Prot Algarve)", afirmou à Lusa fonte da CCDR.

O Grupo IKEA adianta ainda que o projecto a ser viabilizado representa um investimento "de mais de 200 milhões de euros e a criação de 3.000 postos de trabalho directos", na região", lê-se num comunicado enviado hoje à comunicação social.

O plano de expansão do Grupo IKEA para Portugal prevê um investimento de mais de 660 milhões de euros através da instalação de sete lojas IKEA – três na região da Grande Lisboa, duas na região do Grande Porto, uma na zona sul e outra a centro -, dois centros comerciais Inter IKEA Centre Group e três fábricas Swedwood Group, em Paços-de-Ferreira.

O presidente da CCDR Algarve, João Faria, e o autarca de Loulé, Seruca Emídio, deverão reunir-se ainda este ano para "discutir a localização mais indicada" para as obras, adiantou a CCDR à Lusa.

O autarca de Loulé, Seruca Emídio adiantou à Lusa que a cadeia sueca já adquiriu cerca de uma dezena de terrenos a privados com uma área total que deverá rondar os 40 hectares.

Seruca Emídio referiu ainda que tem a confirmação da empresa IKEA que se não for em Loulé investirá em Espanha.

Contudo, adiantou que na autarquia ainda não deu entrada de nenhum projecto com marca IKEA.

O loja IKEA deverá estar sob o regime de edificabilidade em solo rural e se a área prevista no Plano Director Municipal (PDM) estiver em solo rural, a autarquia terá de alterar o PDM ou sugerir uma localização alternativa "em áreas livres e com perfil adequado", acrescentou por seu lado a CCDR.