O diretor do aeroporto de Faro afirmou que as obras se estão a efetuar “um pouco por todo o edifício”, sendo prioritários os trabalhos de demolição do teto da zona de chegadas, no extremo norte/nascente do edifício, a área mais afetada pelo fenómeno meteorológico.
Devido a essas obras, no final da próxima semana deverão estar criadas as condições para que as chegadas se façam sem recurso a autocarros, disse, acrescentando que o conjunto das obras de reparação previstas deverão durar entre três e quatro meses.
“A partir dessa altura os passageiros desembarcam na zona de chegadas, que estará ao ar livre, e farão o percurso a pé”, explicou.
Desde segunda-feira, todos os passageiros chegados ao aeroporto de Faro recolhem as malas e saem de novo para a placa, onde entram num autocarro que os leva à zona de táxis, mini-bus e transportes públicos.
Os ventos fortes da madrugada de segunda-feira, que fizeram no Algarve 16 feridos – dois dos quais em estado grave – provocaram o desabamento parcial do edifício principal do aeroporto de Faro, levando ao fecho da zona de chegadas.