Quando questionada por Folha do Domingo sobre qual o motivo que a levou a inscrever-se naquele encontro mundial da juventude católica, a jovem de 25 anos, estreante nestes encontros, explica que foi o facto de ver os anos a passar sem que nunca tenha participado numa JMJ. “Agora é a altura certa para participar, apesar de ir sozinha da minha paróquia”, afirma perentória, lembrando que “já tinha ouvido falar muitas vezes das JMJ”. “Acho que é um momento de estarmos mais próximos de Deus”, complementa.
Também Rui Costa, outro dos estreantes e o mais novo membro do contingente algarvio, reconhece a influência dos seus coetâneos. “Os meus amigos puxaram-me…”, revela com timidez o jovem de 16 anos das paróquias de Loulé, acrescentando que a razão da inscrição foi querer “estar em contacto com outras pessoas que acreditam”.
Joana Encarnação diz ter uma “expetativa alta” em relação à JMJ, não só por já ter ouvido “falar muito” do encontro, porque irá estar com muitos jovens e por ter participado nas Jornadas da Juventude da Diocese do Algarve, mas, sobretudo, porque poderá “estar junto do Papa”. A participante algarvia destaca o facto de Francisco ser um Papa muito “falado pela sua humildade”. “É a junção de várias coisas que faz com que as minhas expectativas sejam altas”, conclui.
Também Rui Costa destaca o “encontro de muitas pessoas”, mas, à cautela, diz não querer “criar uma expetativa muito elevada”. “Pelo que sei, é uma coisa extraordinária”, testemunha, contudo.
31 dos 39 jovens algarvios que irão participar na JMJ no Rio de Janeiro participaram na última sexta-feira à noite numa celebração de bênção e envio presidida pelo bispo do Algarve, em Lagoa.
Samuel Mendonça