Após a mesa redonda, celebrou-se a Eucaristia e, pelas 19h, também a comunidade católica inglesa participou ali na celebração eucarística em inglês, uma vez que a Eucaristia, habitualmente celebrada na igreja paroquial, foi naquele dia transferida para Almádena por ser o dia dedicado àquela comunidade.
A partir das 20.30h houve convívio e festa com música para dançar e com a actuação do grupo ‘As Henriquinas’, de Sagres.
No dia 6, dedicado à comunidade de Espiche, o tema foi a ‘Unidade’. Para além da celebração festiva e solene que teve lugar na capela seguiu-se um concerto pela Academia de Música de Lagos com pequenos solistas e a actuação do Grupo Coral da Santa Casa da Misericórdia da Vila do Bispo. Por fim, e em espírito ecuménico, houve um testemunho de outra comunidade cristã não católica que veio reforçar o tema do dia.
Na segunda-feira, o recém-criado grupo sócio caritativo passou o dia na NECI – Núcleo de Educação de Crianças Inadaptadas, nos Montinhos da Luz, onde marcou presença junto dos utentes da instituição, terminando a iniciativa com a celebração da Eucaristia ao início da tarde.
À noite houve vigília de oração e reconciliação em Espiche, participada também por quatro sacerdotes.
No dia 8, pela manhã, o agrupamento do CNE – Corpo Nacional de Escutas da Luz de Lagos organizou um peddy-paper na vila e, pelas 14.30h, sob a presidência do pároco, iniciou-se a caminhada até à igreja onde o padre Júlio Tropa Mendes aguardava os participantes após ter sido recebido por uma comissão de seus antigos paroquianos.
Durante a Eucaristia, o antigo prior da Luz de Lagos recordou tempos em que a igreja permanecia vazia. “Naquele tempo havia mais proximidade da população em geral à Igreja, era mais fácil marcar presença junto do povo e dos pescadores. Hoje, a sociedade é mais fechada e egoísta”, considerou o antigo pároco, acrescentando no entanto que hoje “há grandes sinais de esperança”.
O padre Júlio Tropa apelou à confiança aludindo a Maria Imaculada, a Senhora da Luz, e, evocando-a sob este título, pediu a sua protecção para aquela paróquia à qual se sente ligado. Muitos o recordaram, saudaram e partilharam a alegria da fé e da vida. Não foram apenas paroquianos da Luz de Lagos, mas também de Lagos, Bensafrim, Barão de São João e de São Miguel, entre outras pessoas.
Recorde-se que após a partida do padre Júlio Tropa da paróquia da Luz de Lagos, chegaram os missinários redentoristas que têm assumido na últimas décadas o trabalho pastoral daquela área da Diocese do Algarve.
Após a Eucaristia solene e festiva, em que sete acólitos fizeram o seu compromisso, seguiu-se um lanche-convívio com actuação de vários grupos musicais e não só, entre os quais a Academia de Música de Lagos, o grupo ‘Infante da Raposeira’, o grupo Cantares à Moda Antiga de Lagos.
A paróquia da Luz de Lagos espera “repetir a experiência” com outros dos sacerdotes que passaram pela paróquia.