"Se estivessem em funcionamento o mesmo número de unidades, a descida seria, certamente, muito mais significativa", disse à agência Lusa o presidente da associação, Elidérico Viegas.
O presidente da AHETA acrescentou que, "ao contrário do que tem sido dito, não houve este ano um aumento substancial do volume de negócios e de dormidas" nas unidades hoteleiras e empreendimentos turísticos do Algarve.
"Em termos acumulados, desde janeiro as ocupações registam um aumento inferior a 1% face ao ano passado", observou Elidérico Viegas.
No balanço provisório do alojamento relativo ao mês de novembro, a AHETA precisou que a taxa de ocupação média por quarto manteve-se próximo do valor verificado em 2011, motivado pelas subidas de turistas britânicos (+0,6 pontos percentuais) e canadianos (+0,4pp), que compensaram as descidas dos mercados alemão (-0,4pp), holandês (-0,4pp) e português (-0,2pp).
De acordo com os dados da associação, as maiores descidas registaram-se nos aldeamentos e apartamentos de quatro e cinco estrelas (-7,1pontos percentuais) e nos hotéis e aparthotéis de cinco estrelas (-6,8pp), enquanto que as maiores ocupações verificaram-se nos hotéis e aparthotéis de quatro estrelas (+2,9pp).
A ocupação mais elevada foi registada nos hotéis e aparthotéis de três estrelas (46,5%), e a ocupação mais baixa nos aldeamentos e apartamentos de três estrelas (18,5%).
Por zonas geográficas, a que maior quebra foi registada na zona Faro/Olhão (-10,7pp), enquanto que as principais subidas ocorreram em Portimão/Praia da Rocha (+5,6pp), Carvoeiro/Armação de Pera (+4,8pp) e Albufeira (+1,9pp).
Na zona de Monte Gordo/Vila Real de Santo António verificou-se a taxa de ocupação média mais elevada (49,8%), enquanto Lagos/Sagres registou a mais baixa (15%).