Em declarações à Lusa, uma hospedeira de terra da Portway a trabalhar no terminal do Aeroporto Internacional de Faro explicou que estavam a ser distribuídas senhas de alimentação aos passageiros retidos que assim o desejassem.
Ridhina Raina chegou a Faro na terça feira passada, vinda de Londres, e deveria ter regressado no domingo, com a companhia aérea easyJet, mas o voo foi cancelado por causa da nuvem de cinzas vulcânicas. Hoje, tornou a ver-se impedida de viajar devido à suspensão do controlo de tráfego aéreo decretada hoje às 21:00 e que se vai prolongar até às 12:00 de terça feira. "Hoje vou para um hotel e espero regressar às 09:00 para Londres", desabafou Ridhina.
O vulcão islandês entrou em erupção a 21 de março, tendo provocado uma nuvem de cinzas que afetou o movimento aéreo no espaço europeu e, depois de um abrandamento, a sua atividade voltou a intensificar-se na quinta feira à noite.
No aeroporto de Faro muitos passageiros enfrentavam esta noite filas de espera para tentar reagendar as viagens de regresso. A maioria dos reagendamentos foi remetida para as 07:00 de terça feira.
Lusa