Este equipamento desportivo tem mais de 75% dos trabalhos concluídos, mas um diferendo jurídico entre a autarquia e a empresa Habipro tem travado a conclusão do mesmo. Neste momento, a empreitada encontra-se suspensa, a Habipro intentou três acções judiciais contra o município, cujos pedidos perfazem cerca de 2,2 milhões de euros. Entretanto, a empresa iniciou um processo de insolvência cuja declaração foi recusada pelo tribunal. “Trata-se de um processo intrincado que o município está a diligenciar resolver com premência”, refere a Câmara Municipal.

O Pavilhão Desportivo de Faro, implantado num terreno com 8358m2 no Complexo Desportivo da Penha com uma área de implantação de cerca de 4470m2, contemplará a prática de andebol, basquetebol, voleibol, futsal, badmington, ténis, atletismo elementar, ginástica elementar, e avançada, dança, desportos de combate e patinagem elementar.

Composto de uma bancada fixa que comportará 552 lugares sentados distribuídos por 8 filas e 6 lugares para deficientes e de uma bancada telescópica que permite um máximo de 400 lugares, o pavilhão terá capacidade para 958 lugares sentados.

A obra foi contratada pelo valor de 2,1 milhões de euros e teve contratos adicionais de 243 mil euros. Os valores dos trabalhos realizados e já liquidados ascendem a 1,8 milhões de euros e os dos trabalhos por realizar (23,8%) perfazem 561 mil euros.

A visita, que contou com a presença dos membros que compõem a Assembleia Municipal, directores de departamento e chefes de divisão da autarquia, seguiu em direcção ao Mercado Abastecedor da Região de Faro (MARF), local onde foi apresentado o Plano de Pormenor (PP) do Guilhim e o projecto geral do Algarve the Style Outlets. Forma ainda visitadas as obras do Clube Equestre e de Lazer de Faro – Equinostrum, da Associação Hípica do Bié, da ETAR Nascente e da Creche e Jardim de Infância da Penha.