A distinção em bronze, atribuída no decurso da celebração eucarística da comemoração do 32º aniversário do agrupamento de Olhão, foi justificada “pelos relevantes serviços, prestados ao longo de mais de 12 anos, ao serviço do CNE, nomeadamente ao Agrupamento 554 de Olhão, tendo mesmo assumido a seu cargo o agrupamento no momento mais difícil na vida do mesmo”.

A condecoração, entregue pela Junta Regional do Algarve presente na Eucaristia, foi concedida igualmente “pelo espírito de serviço e de exemplo de vida cristã; pela sua grande disponibilidade e extrema boa vontade de cooperação; pela fidelidade que tem demonstrado à lei, aos princípios e ao método escutista; pela forma como desempenhou a sua missão; e por estar sempre alerta para servir em todas as circunstâncias, mesmo sem necessidade de lhe ser pedido, sendo exemplo a seguir”.

O Bispo do Algarve, na altura em visita pastoral à paróquia de Olhão, congratulou-se com o reconhecimento do serviço ao agrupamento. “Penso que está muito bem entregue a condecoração que lhe deram, não só pelo que tem feito pelo agrupamento mas também pelo apoio que tem tido em vós e que espero que continue a ter”, disse D. Manuel Quintas, dirigindo-se aos membros do agrupamento.

O prelado, que presidiu à Eucaristia que assinalou o aniversário do agrupamento escutista, destacou a “importância” do CNE na diocese algarvia. “Como seria bom que todas as nossas paróquias tivessem um agrupamento do CNE, ou pelo menos que, aquelas mais pequeninas, pudessem associar-se a outras”, afirmou o Bispo diocesano, considerando que aquele “é um movimento que tem uma potencialidade impressionante”. “Não envelhece com o tempo e aquela que é a sua identidade e pedagogia ainda hoje, mesmo depois de tanto tempo de ter sido criado, continua muito actual na formação das novas gerações, não só das crianças, adolescentes e jovens, mas também dos adultos”, complementou.

D. Manuel Quintas exortou ainda a comunidade de Olhão a continuar a apoiar aquele agrupamento escutista. “Tudo o que a comunidade paroquial de Olhão fizer para apoiar o agrupamento do CNE de Olhão reverte em favor dos vossos filhos e netos. E por isso, a celebração deste aniversário deveria levar-nos a todos a intensificar esse apoio porque é um movimento que tem retorno”, salientou.

Durante a celebração foram ainda recordados o falecido cónego José Augusto Vieira Falé, fundador e primeiro assistente do agrupamento de Olhão quando era simultaneamente pároco daquela cidade, e o primeiro chefe do agrupamento, assim como o chefe António de Jesus (actual chefe do Agrupamento da Conceição de Faro), presente na Eucaristia, que foi também um dos seus dirigentes.

O Agrupamento 554 comprometeu-se ainda em continuar a “servir a comunidade, sempre e cada vez mais”.

Samuel Mendonça