Aquele responsável afirma que a situação era esperada, tendo em conta “informações de Caritas de outras dioceses que indicavam que as pessoas estariam a contribuir menos”.
O presidente da Caritas do Algarve compreende a diminuição da contribuição dos algarvios no contexto da atual situação financeira dos portugueses. “Embora reconhecendo o trabalho que a Caritas faz junto dos que mais necessitam, as pessoas terão de pensar duas vezes, tendo em conta também o seu desafogo financeiro para o dia-a-dia”, reconhece Carlos Oliveira.
Não obstante esta realidade pouco animadora, aquele responsável confessa que a situação da instituição só não é pior porque tem havido “alguns donativos de outras pessoas”. “Mas são situações pontuais que não têm o peso de um peditório de rua”, ressalva, reforçando que “a grande maioria das pessoas deixou de contribuir”.
O presidente da Caritas do Algarve lamenta ainda que haja “algumas comunidades paroquiais” algarvias que ainda não sentiram o “peso” do peditório público e que tenham deixado de promover o peditório e de contribuir para o mesmo.