“Estamos a atravessar uma situação muito difícil, pois não temos condições para vender o peixe, e também não temos um carro refrigerado para que o possamos transportar para outras lotas”, lamentou a presidente da Associação de Pescadores de Armação de Pêra.
Segundo Tânia Oliveira, os pescadores pretendem a reabertura da lota ou que a venda do pescado possa ser feita diretamente aos turistas, aos estabelecimentos de hotelaria e ao comércio local, para rentabilizar a atividade.
“Sem lota é muito difícil escoar o pescado, mesmo com um valor comercial quase nulo”, sublinhou.
Tânia Oliveira acrescentou que “há pescadores com as licenças comprometidas pela dificuldade em cumprirem as metas económicas necessárias para mantê-las.
À manifestação convocada pela Associação de Pescadores de Armação de Pêra, a que aderiram os cerca de 30 associados, juntaram-se os operadores das atividades marítimo-turísticas daquela zona.