“No âmbito das suas competências, incumbe à Procuradoria-Geral da República proceder à verificação das situações e impedimentos de titulares de cargos públicos. Ao engenheiro Francisco Paulino foram solicitados esclarecimentos adicionais, para oportunamente, se proceder à análise da situação”, disse à Lusa fonte das relações públicas da PGR.

Em declarações à Lusa, Francisco Paulino, nomeado administrador de três empresas municipais pelo presidente da Câmara de Faro, Macário Correia, confirmou que a PGR lhe pediu em junho esclarecimentos sobre os seus cargos públicos.

“Sou presidente do conselho de administração de três empresas municipais, sendo que numa delas (AmbiFaro) tenho um cargo executivo e nas outras duas empresas (Mercado Municipal de Faro e Teatro Municipal de Faro) não tenho cargo executivo, nem sou remunerado”, explicou Francisco Paulino, referindo que já respondeu este mês à PGR.

“Espero que não exista nenhum ato consequente. No ano passado a PGR já me tinha pedido as mesmas explicações e não houve consequências”.

Lusa