Segundo o major Azevedo Palhau, a GNR teve necessidade de efetuar “vários disparos de arma de fogo sobre uma das viaturas, cujo condutor estava a tentar iniciar a fuga, mas sem que se registassem quaisquer feridos”.
Além do produto estupefaciente, foram apreendidos cerca de mil litros de combustível, material de apoio à navegação, designadamente telemóveis, sistemas de GPS e telefones por satélite, quatro viaturas, três das quais todo-o-terreno.
As mais de duas toneladas de haxixe estavam distribuídas por 73 fardos de haxixe, com cerca de 30 quilos cada, suspeitando as autoridades que fossem provenientes de Marrocos.
O major Azevedo Palhau acrescentou que “dois dos cinco homens detidos foram surpreendidos em flagrante, tendo ficado em prisão preventiva”, depois de terem sido houvidos em tribunal, enquanto os outros três ficaram sujeitos a Termo de Identidade e Residência (TIR).
Aquele responsável disse aos jornalistas que a apreensão resultou de uma ação casual de vigilância daquela força, que detetou a “movimentação na zona”.
Em declarações à agência Lusa, o comandante do Porto de Portimão e Lagos referiu que a operação foi “uma ação conjunta” desencadeada na sequência de uma denúncia para as forças policiais, cerca das 22:00 de sexta-feira.
“Houve uma denúncia e foram enviados para o local uma lancha rápida, elementos da Polícia Marítima (PM), inspetores da PJ e militares da Unidade de Controlo Marítimo da GNR”, observou Cruz Martins.
A Polícia Judiciária prossegue as investigações para apurar a proveniência da embarcação semirrígida que transportou o produto estupefaciente, bem como dos homens envolvidos.