"Este festival é uma forma interessante de combater a crise mundial", disse hoje o presidente da Câmara de Portimão, Manuel da Luz, em declarações à Agência Lusa, adiantando que o certame da "gargalhada", que decorre durante quatro dias no Portimão Arena, seja visitado por cerca de 15 mil pessoas.

O festival arranca no primeiro dia de 2010 com a estreia do espectáculo "Mendes.com", um espectáculo do humorista e actor Fernando Mendes para celebrar os seus 30 anos de carreira.

No segundo dia do festival "Solrir", dia 02 de Janeiro, sobem ao palco do Arena o Teatro Experimental da Mexilhoeira Grande e o humorista João Seabra, acompanhado por uma avestruz e por um macaco.

A noite de dia 02 termina com a dupla Quim Roscas e Zeca Estacionâncio, protagonistas do programa "Telerural" , transmitido na RTP.

Os intérpretes de "stand up" da actualidade Nilton, Eduardo Madeira, Francisco Menezes e Aldo Lima são os cabeça-de-cartaz no dia 03 de Janeiro com o espectáculo "Comédia em Pé".

O "Festival de Humor" termina dia 04 com uma nova estreia nacional, um espectáculo de Herman José intitulado "Vou ali e já venho" e concebido especificamente para a IV edição do "Solrir". Nessa mesma noite actuam também Carlos Pacheco e o grupo "Boa Esperança" com o "Chamem o médico" e "Hollywood do Manel".

Para entrar nos espectáculos do riso de 2010, o público paga 3,5 euros por ingresso.

A autarquia de Portimão investiu, em termos globais, cerca de 200 mil euros e a procura dos bilhetes "está a ser constante", disse o presidente.

"É um evento terapêutico, porque há mais vida para além da crise e este festival cria momentos de bem estar", argumenta o autarca, confiante que se em 2009 o "Solrir" foi visto por 10 mil pessoas, em 2010, a autarquia acredita que pelos menos 15 mil pessoas vão aderir ao evento.