© Filipe da Palma/CMP
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O porto de cruzeiros de Portimão recebeu em 2013 mais de 20 mil passageiros e 42 escalas, mas a câmara estima que possa chegar aos 250 mil passageiros por ano com a concretização de diversas obras.

O porto de cruzeiros de Portimão registou em 2013 um crescimento de “8,83% em número de passageiros”, passando dos 18.506 em 2012 para os 20.141, avançou à Lusa fonte da Câmara de Portimão.

O número de escalas aumentou 16,67% no ano passado, em relação a 2012, passando das 36 para as 42, designadamente dos navios de cruzeiros “Tere Moana” da companhia Paul Gaugin, “Quest Adventure” da Saga Cruises, “FTI Berlin” da FTI Cruises, “Artania” da Phoenix Reizen, “Europa 2” da Hapag-Lloyd e “L’Austral” da Compagnie du Ponant.

A autarquia estima que com os investimentos futuros o número de passageiros possa chegar aos 250 mil por ano, através da receção de “navios com capacidade superior a 2.500 passageiros”.

Em agosto de 2013, o ministro da Economia, António Pires de Lima, anunciou que iam ser investidos num período de quatro anos cerca de dez milhões de euros no porto de Portimão.

“Os 10 milhões de euros chegam para as obras que são necessárias e que estão previstas também com apoio comunitário [três milhões de euros] para dotar este porto de todas as capacidades do ponto de vista turístico, incluindo, obviamente, o rebocador”, afirmou, na altura, o ministro.

Para este ano estão já agendadas 37 escalas e estão previstos mais de 20 mil passageiros, sobressaindo as escalas inaugurais dos navios “Lisboa” e “Azores” da companhia de cruzeiros nacional Portuscale Cruises, nos meses de agosto e de setembro, respetivamente.

As obras consideradas “essenciais” pelo município para o crescimento do porto de Portimão são a implementação de um canal de navegação com 250 metros de largura útil, o aprofundamento do canal, o alargamento da bacia de rotação frente ao cais comercial e o prolongamento do próprio cais e existência de um rebocador.

A Câmara Municipal de Portimão dirigiu já este ano uma recomendação ao Governo pedindo a afetação permanente de um rebocador, com potência adequada, para aquele porto algarvio.

A 04 de janeiro, cerca de 400 passageiros do paquete Funchal que regressavam da Passagem de Ano na Madeira para Lisboa ficaram retidos entre várias horas ao largo da costa algarvia, porque não havia um rebocador baseado no Algarve para auxiliar na manobra.