"Há imensa gente ainda no Algarve nas unidades hoteleiras" e a nossa preocupação é "manter as condições mínimas na permanência extraordinária destas pessoas no Algarve", frisou Nuno Aires, à margem de uma reunião com cerca de 40 representantes turísticos do Algarve.

Na reunião, o presidente do Turismo do Algarve pediu aos operadores turísticos para que gerissem esta situação com "sensibilidade e bom senso para que as pessoas não fiquem desprotegidas", porque, adianta, "há sinal de que as companhias aéreas possam deixar de facultar apoio as estes passageiros".

Segundo Nuno Aires, é muito importante que o Algarve "salvaguarde a sua imagem numa crise destas" e uma das medidas que estão a ser tomadas é a baixa de preços nos alojamentos nas unidades hoteleiras.

"Os preços foram reduzidos, drasticamente, para poder dar uma resposta mais cabal ao problema", disse, frisando que o que mais interessa no futuro próximo é "retomar a operação", porque o Algarve "enquanto destino turístico não está a ser alimentado" o que está a "trazer problemas".

Segundo o presidente do Turismo do Algarve, os hoteleiros não estão a aproveitar a crise para aumentar os preços, antes pelo contrário estão a ter uma sensibilidade necessária para perceber que esta situação é extraordinária".

Uma enorme nuvem de cinzas libertadas por um vulcão na Islândia, que entrou em erupção em 14 de abril, tem estado a afetar o tráfego aéreo em quase todo o espaço europeu, tendo sido cancelados milhares de voos.

Lusa