O instituto português é um dos parceiros do trabalho que está a ser realizado por especialistas na conservação do lince-ibérico e sublinhou que a libertação de hoje “dá continuidade ao programa de reintrodução da espécie” ameaçada de extinção no seu habitat natural.
Os linces, batizados de Jazz e Joaninha, vão ser devolvidos à natureza em Garrizas, na província espanhola de Jaén, e a assistir à libertação vão estar público e autoridades de conservação da natureza de Portugal e das comunidades autónomas espanholas da Andaluzia e da Extremadura.
O instituto considerou, num comunicado, que a libertação dos dois exemplares nascidos no Algarve, no Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico, “simboliza o contributo do programa ibérico para a conservação da espécie na natureza e, simultaneamente, a cooperação interinstitucional e internacional”.
Esta é também, sublinhou, a última etapa do processo de libertações de animais, nascidos em cativeiro em centros de Portugal e Espanha, que visou devolver à natureza 19 exemplares, antes submetidos a treinos de caça e sobrevivência para conseguirem subsistir por meios próprios.
Dos 19 animais reintroduzidos pelo programa de conservação em 2013, dois foram libertados em Donãna, 10 em Guarrizas e os outros sete foram colocados em Guadalmellato, todas zonas da Andaluzia, precisou o instituto.
O programa tem também “vários animais treinados em cativeiro de reserva para a eventualidade de surgir nova oportunidade de solta”, tendo três deles nascido em Silves.
Lusa