Numa parceria em que a Câmara Municipal de Loulé é a entidade promotora e a Casa da Primeira Infância a entidade executora, e integrado no Programa Escolhas, um programa de 4ª geração a nível nacional, o “Projecto ECOS” surge “no seguimento do esforço que tem sido feito pela autarquia e respectivos parceiros, tendo em vista a inclusão social da população mais desfavorecida e, naturalmente, também dos jovens e das crianças que se pretende abranger”, segundo a vereadora Teresa Menalha.
Assim, depois do “Ludo-Rodas” e do “Ajudar a Sorrir”, este espaço situado no Bloco 1 do Bairro Ex-Car dá agora lugar ao “ECOS”, mas a filosofia é a mesma: apoiar a comunidade onde se insere, nomeadamente no que concerne às problemáticas do abandono/absentismo escolar, insucesso escolar, desemprego/emprego precário, relações familiares e de vizinhança precárias, com uma intervenção intensificada ao nível da prevenção de situações de risco e vulnerabilidade, tentando assim colmatar os problemas referidos, através da redução de casos de jovens em situação de abandono/absentismo e insucesso escolar, do aumento da empregabilidade dos jovens, da capacitação na procura/criação de emprego e na diminuição de conflitos familiares e de vizinhança.
Em relação às experiências recentes, a grande novidade passa pela introdução da figura de uma pessoa da comunidade “o nosso dinamizador comunitário”, como referiu Pedro Calado, director executivo do Programa Escolhas. Importante é também a colaboração de vários parceiros que possibilitam a realização das acções, como é o caso da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Loulé, Agrupamento Vertical de Escolas Padre João Coelho Cabanita, Direcção Geral de Reinserção Social – Equipa Algarve 2, Valor por Medida e PIEC – Programa para a Inclusão e Cidadania.
Refira-se que a candidatura apresentada por este consórcio entre a Câmara Municipal de Loulé, Casa da Primeira Infância e outros parceiros, foi uma das 130 escolhidas a nível nacional, num contexto de mais de 220 parceiros que se juntaram em mais de 330 candidaturas.
Este projecto vai ter uma duração de três anos, estendendo-se até Dezembro de 2012. Os apoios financeiros advêm dos fundos comunitários e do orçamento do Estado mas, “numa altura em que o dinheiro público nunca foi tão escasso e tão caro” o responsável do programa frisou que “é fundamental fazer valer este investimento que aqui está a ser feito”.
De entre as actividades previstas conta-se o apoio psicossocial, acções de sensibilização às famílias, desenvolvimento vocacional e orientação profissional, apoio à procura de emprego, apoio na elaboração dos trabalhos escolares, cursos básicos de Office, formação, actividades desportivas, jogos lúdico-pedagógicos TIC.
Da parte da autarquia, a vereadora responsável pelos pelouros da Acção Social e da Educação reportou-se também ao facto dos objectivos deste projecto estarem inserido na estratégia de sustentabilidade do concelho e no projecto Cidade Educadora, em que a educação não se restringe às escolas mas também à vivência da cidade. “A autarquia tem uma responsabilidade activa e acrescida na acção educativa junto da comunidade, com os objectivos de coesão social e de proporcionar uma melhor qualidade de vida para estas populações”, afirmou Teresa Menalha.
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