O empreendimento turístico da Quinta da Ombria, no interior do concelho de Loulé, cujo primeiro projeto tem quase três décadas, tem data de abertura marcada para 2018 num investimento total de 210 milhões de euros.
Os promotores do projeto disseram à agência Lusa que o processo está na reta burocrática final de aprovações com uma consulta pública em curso até 29 de setembro.
A primeira fase terá um investimento na ordem dos 65 milhões de euros.
O projeto inclui um hotel de cinco estrelas, um campo de golfe com 18 buracos, um ‘club house’, restaurantes e bares de apoio, um spa e aldeamentos turísticos de 4 estrelas “todos integrados como uma zona contígua de lazer e bem-estar inseridos numa paisagem natural única” do interior algarvio.
O projeto localizado entre as aldeias da Tôr e de Querença tem conhecido vários obstáculos como queixas de ambientalistas, inclusivamente junto da Comissão Europeia, que alertavam para impactos negativos do projeto naquele território bem próximo da área protegida da Benémola.
Os terrenos foram adquiridos há cerca de 30 anos, tendo o primeiro processo de intenção de construção de uma unidade turística naquela zona dado entrada dois anos depois.
Em novembro de 2014, a cadeia norte-americana Viceroy Hotels & Resorts adotou o projeto fazendo-lhe algumas alterações para o integrar melhor na paisagem, criando uma aldeia em toda a envolvência, explicaram os responsáveis.
“Se formos ao local poderemos verificar que as infraestruturas estão já em desenvolvimento há largos meses, encontrando-se aprovada por todas as entidades e com a obra da fase seguinte já a iniciar nas próximas semanas”, acrescentaram, sublinhando que a consulta pública se debruça exclusivamente sobre o hotel e o clube de golfe.