"A Comissão Política Distrital do PSD do Algarve, após as reuniões mantidas [hoje] com Associações Empresariais Algarvias, considera que a proposta de Orçamento do Estado para 2011 se trata de um mero Plano Financeiro e não de um instrumento para o desenvolvimento do País, que irá penalizar o turismo algarvio, nomeadamente através do aumento do IVA", afirmaram os sociais democratas.

A distrital algarvia do maior partido da oposição defendeu ainda que o Orçamento aprovado na semana passada, com abstenção do PSD, "será especialmente duro para as famílias e para as empresas nacionais e, particularmente, para as algarvias".

“Os empresários algarvios estão particularmente preocupados com o futuro que este Orçamento do Estado aponta para a Região. Uma vez mais, estamos perante um documento que esquece o crescimento económico do País e que ignora as necessidades e especificidades do Algarve. Daí propormos um conjunto de medidas que acreditamos que serão benéficas para o desenvolvimento da Região”, afirmou o presidente da Comissão Política Distrital, Luís Gomes.

Entre as seis reformas ou medidas políticas propostas pelo PSD do Algarve está a criação de um novo modelo de governo para o Algarve, designadamente a apresentação de um calendário para a regionalização".

"A implementação de medidas sociais de combate ao flagelo da situação social que se encontra o Algarve; a Implementação de medidas e programas de estímulo à requalificação urbana; a Revisão urgente da estratégia definida em sede do Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (PROTAL), de modo a readaptá-lo às verdadeiras necessidades da região" são outras medidas propostas pelo PSD.

O partido defendeu ainda a "devolução à região da autonomia na promoção nos mercados externos, terminando assim com a política centralista que o Governo (socialista) tem implementado" e que seja "solicitada à Comissão Europeia a reavaliação da condição de phasing-out [Com um nível de vida acida da média da União Euro] que atualmente o Algarve se encontra" em termos de fundos comunitários.

Lusa