“Preparámos um conjunto de terrenos para fazer receita e enfrentar as dificuldades financeiras, mas não está fácil obter crédito na banca e é normal que não apareçam interessados a subir as escadas da Câmara com cheques na mão para comprar”, adiantou o presidente da Câmara de Faro.
Nas cinco hastas públicas que a Câmara de Faro lançou nos últimos 18 meses, foram vendidos dois terrenos e feita uma permuta.
Em maio deste ano, o autarca declarou à Lusa que a Câmara previa levar 16 terrenos e edifícios a hasta pública para encaixar 12 milhões de euros a “curto prazo", entre eles lotes destinados a equipamentos coletivos na Lejana (estrada Senhora da Saúde), no Chelote (Campina), Rua José Pedro Machado (Gambelas), Rua 25 de Abril (Montenegro), ou na Rua Moncarapacho (Estoi).
Apesar de a Câmara estar a alienar património municipal, nada será vendido ao “desbarato”, assegurou o autarca, referindo que vai fazer todos os esforços para realizar bons negócios.
A Câmara de Faro vai levar a cabo uma nova hasta pública “nas próximas semanas”, onde estarão à venda terrenos na freguesia de Estoi para “habitação”, perto da escola e do cemitério, acrescentou o autarca.