Cerca de 300 pessoas concentraram-se esta tarde no Jardim Manuel Bívar, na baixa da cidade de Faro, numa iniciativa convocada pela União dos Sindicatos do Algarve (USAL), na qual estiveram membros de vários sindicatos, em particular da Federação Nacional dos Professores (FENPROF).
Segundo a USAL, os comboios continuavam ao final da tarde sem circular e um dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação confirmou que o aeroporto de Faro “paralisou”, não tendo havido qualquer tráfego de aviões comerciais ao longo do dia.
Outro setor onde se verificaram paralisações foi o das pescas, com metade da frota de Olhão a ficar em terra, enquanto que em Tavira a adesão à greve foi total, de acordo com fontes sindicais.
No setor da educação, das 83 escolas cuja situação foi apurada pela USAL, pelo menos 53 não tinham aberto portas até ao início da tarde.
Ana Simões, do Sindicato dos Professores da Zona Sul, sublinhou que os docentes “não se resignam” e vão continuar a lutar pelos seus direitos.
A adesão à greve no setor judiciário superou os 80% com os tribunais judiciais de Faro, Albufeira, Loulé e Vila Real de Santo António a chegar aos 90% de adesão e os de Olhão, Lagos e Silves aos 100%, disse à Lusa Vítor Norte, dirigente do Sindicato dos Funcionários Judiciais.
Maria João Madeira, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP), adiantou ainda que as misericórdias de Castro Marim, Vila do Bispo, Vila Real de Santo António, Tavira e Portimão aderiram a 100% à convocatória.
Lusa