
Os sinos da torre da Sé de Faro foram retirados nos últimos dois dias para serem sujeitos a um processo de restauro que incluirá a manutenção e consolidação dos seus apoios.

A própria torre sineira será alvo também de uma consolidação por forma a garantir a segurança e o correto funcionamento quer dos sinos, quer do relógio. “As torres sineiras têm de ser vistas porque o tempo vai criando algum desgaste e já há muito que a torre não era atendida”, explicou ao Folha do Domingo o cónego José Pedro Martins, deão do Cabido daquela catedral e pároco da paróquia da Sé, acrescentado também que “os sinos não tocavam ou tocavam descontroladamente e o relógio também não funcionava”.

O sacerdote explicou que a intervenção, promovida e totalmente financiada pelo Cabido Catedralício através das verbas angariadas com os ingressos, visa ainda dotar os sinos de um sistema automático de toques das horas e para as celebrações.

Segundo o cónego José Pedro Martins, os trabalhos realizados por uma empresa especializada do norte do país com um custo previsto entre os 14.500 e os 16.000 euros, deverão estar concluídos dentro de dois meses.
Já em 2010, a diretora regional da Cultura de então, apontava como “prioridade da intervenção” a realizar na Sé de Faro no âmbito do projeto “Rota das Catedrais”, a consolidação da torre sineira.


