O caso remonta a 2 de fevereiro de 1998, dia em que a vítima foi intercetada no trajeto do trabalho para casa, em Faro, onde foi obrigado a levantar dinheiro numa caixa multibanco.
Na altura, as autoridades suspeitavam que o crime tivesse sido cometido por toxicodependentes que frequentavam a zona onde a vítima residia, mas a PJ acredita agora que o crime foi “passional” e “premeditado”.
Segundo explicou à Lusa o responsável pela diretoria do Sul da PJ, Luís Mota Carmo, a namorada de Jorge Nascimento tinha sido ex-namorada de um dos detidos, que chegou a ser ouvido no processo.
Quando o crime aconteceu os indícios apontavam o roubo como móbil, por ter sido levantado dinheiro em Portugal e no Sul de Espanha, país onde a imagem dos suspeitos ficou registada por câmaras de videovigilância.
Depois de terem feito um levantamento num multibanco em Faro, os arguidos conduziram Jorge Nascimento a um local ermo em São Brás de Alportel, onde o mataram, tendo depois abandonado o cadáver junto à fronteira, refere a PJ.
Jorge Nascimento tinha 28 anos, residia com os pais em Faro e trabalhava como técnico superior no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Loulé.