Fonte da empresa disse à Agência Lusa que os dez pórticos instalados nos 133 quilómetros da Via do Infante (A22- Lagos/Vila Real de Santo António) sempre estiveram a funcionar, embora reconheça ter havido danos na transmissão de dados.

“Uma coisa é a recolha de dados, que nunca foi afetada, outra muito diferente é a transmissão desses dados para os CTT e outras entidades”, explicou, sublinhando que existem formas alternativas de transmissão da informação recolhida desde que a gravação subsista na origem, o que de facto ocorreu.

A mesma fonte assegurou que já terminaram os trabalhos de reparação da sabotagem detetada no sábado junto ao nó de ligação da Via do Infante a Boliqueime numa caixa de passagem de cabos de fibra ótica entre o sistema eletrónico dos pórticos e o exterior da via.

Fonte policial disse entretanto à Lusa que as sabotagens têm sido feitas a partir do exterior da via, para dificultar a identificação das viaturas utilizadas pelos sabotadores através das câmaras instaladas na autoestrada.

A vandalização da caixa de comunicações junto ao nó de Boliqueime é a terceira ação contra as estruturas desde a introdução da cobrança de portagens, a 08 de dezembro.

No dia 13, desconhecidos incendiaram e dispararam tiros de caçadeira contra o pórtico instalado entre Algoz e Guia, provocando ferimentos ligeiros a um funcionário da concessionária Euroscut.

O incidente ocorreu dias depois de um outro, contra um pórtico de cobrança, junto ao nó de Boliqueime, que danificou uma estrutura de apoio com meios informáticos.

Lusa