“Fizemos uma opção que foi a de pagar os ordenados aos funcionários. Temos dinheiro para isso até dezembro, mas não temos para mais nada”, afirmou António Pina, sublinhando que o Turismo do Algarve “tem vindo a cortar em tudo o que pode, como na promoção ou apoios a entidades, eventos e congressos”.
Pina frisou que “há casos de apoios que eram importantes dar mas agora, devido à situação financeira atual, têm que ficar em segunda linha”, e espera agora que “2001 passe depressa para ver se se levanta a cabeça em 2012”.
O Turismo do Algarve também tem estado, segundo o presidente, a receber as transferências de verbas do Turismo de Portugal consoante o acordado, embora tenha havido no início do ano um corte considerável, tendo a verba total disponível baixado de 6,2 milhões de euros em 2010 para 4,8 milhões em 2011.
“O grande problema com que me confronto agora é encontrar financiamento para corresponder aos compromissos feitos com os privados para a promoção externa, no âmbito da Associação de Turismo do Algarve (ATA).
Por cada euro que os privados põem para esse fim nós temos que meter outro e este ano eles vão pôr 1,2 milhões. Nós também temos que pôr 1,2 milhões e não há verba para isso”, explicou.
Pina disse que esse “é um problema para o qual vai ter que encontrar uma solução, nem que seja recorrendo a um empréstimo de curto prazo”.
Contactado pela Lusa, fonte do Ministério da Economia disse à Lusa durante o mês de agosto, quando foi noticiado o caso do Turismo Leiria-Fátima, que não iria haver comentários sobre a situação nas entidades regionais de turismo.