Cerca de centena e meia de ucranianos de todo o Algarve manifestaram-se na quinta-feira na baixa de Faro no dia de início da invasão da Rússia ao seu país contra a guerra e contra o presidente russo Vladimir Putin.
À manifestação da passada quinta-feira, 24 de fevereiro, juntou-se o padre Oleg Trushko, o único sacerdote greco-católico a dar apoio à comunidade ucraniana no Algarve, que fez uma oração, e também um pastor russo de uma Igreja Evangélica de Faro que lamentou a invasão militar e pediu desculpas em nome dos seus compatriotas.
Também o presidente da Câmara de Faro esteve presente. Rogério Bacalhau disse ser necessário “apelar à comunidade internacional para que tome medidas rapidamente por forma a parar” a guerra. “E atrevo-me a dizer que se as relações diplomáticas não chegarem é preciso ir mais além. É preciso parar, é preciso que as tropas russas recuem e que deixem o povo ucraniano”, acrescentou.
O autarca disse ainda que “os próprios russos têm direito a escolher como é que querem viver e não podem continuar a viver às mãos de um ditador”.
A manifestação pela paz, no Jardim Manuel Bivar, à qual se juntaram alguns portugueses, contou ainda com a intervenção de uma antiga aluna do Centro Educativo e Cultural Luso-Ucraniano de Faro “Escola Taras Shevtchenko” e atual aluna da Universidade do Algarve.
