João Guerreiro manifestou-se confiante de que a universidade que tutela tenha mais três mil diplomados num espaço de quatro anos, numa média de cerca de 700 por ano.
Ao abrigo do contrato, assinado a 11 de janeiro de 2010, houve um acréscimo de cem milhões de euros no orçamento das universidades e politécnicos públicos, que se comprometeram a formar cem mil ativos nos próximos anos.
O reitor da UAlg lembra que apesar de o contrato ter sido assinado há um ano, só em setembro passado é que se estabeleceram formalmente os programas específicos de cada instituição, pelo que é difícil fazer um balanço do primeiro ano do acordo.
“Lançámos várias iniciativas no sentido de abrir cursos para outros públicos, quer em regime pós-laboral quer através de ensino à distância, entre outros”, afirmou, sublinhando que os resultados só poderão ser medidos em 2012.
No que respeita aos cursos de especialização tecnológica, João Guerreiro deu o exemplo de um curso na área da mecânica automóvel que visa atrair ativos que trabalhem em empresas de manutenção e reparação automóvel.
Já para os adultos que tenham dificuldade em frequentar as aulas, a UAlg fixou como prioridade a abertura de cursos de ensino à distância em Psicologia e Ciências da Educação, áreas com “procura elevada”, referiu João Guerreiro.
No que respeita ao impacto das medidas de austeridade na concretização do contrato, o reitor da UAlg frisou que essa variável foi tida em conta durante a avaliação da execução do mesmo e garantiu que não o porá em causa.
Lusa