Foto © Samuel Mendonça
Foto © Samuel Mendonça

Celebrou-se ontem, dia 3 de dezembro, o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e a efeméride foi assinalada na Diocese do Algarve com a criação do Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência, cuja equipa foi nomeada pelo bispo diocesano.

No organograma da Igreja algarvia, o Serviço Diocesano Pastoral a Pessoas com Deficiência (SDPPD) passa a integrar o Departamento Diocesano da Pastoral Social.

Desejando que a Igreja “seja para todos e com todos”, D. Manuel Quintas deu provisão à nomeação da equipa diocesana da Pastoral a Pessoas com Deficiência, que tem como coordenador Cesariano Martins. Fazem ainda parte da mesma Carla Sofia dos Santos, Maria Leonor Mendonça, Manuel Inácio Nunes, Natércia Nascimento, Anabela Nobre, Cátia Rodrigues e Isabel Ponte, aguardando-se ainda a nomeação de um assistente espiritual.

Pese embora tenha sido apenas ontem nomeada, a equipa diocesana da Pastoral a Pessoas com Deficiência começou a trabalhar em 2013, tendo realizado já duas Jornadas Diocesanas da Pastoral da Deficiência em 2013 e 2015. Ontem, também parra assinalar a data, o SDPPD entregou nas paróquias algarvias uma pagela evocativa da efeméride com uma oração pelas pessoas com deficiência para ser distribuída nas missas e nas catequeses.

No domingo, na receção em Faro da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, o SDPPD, sob o lema “Ser Igreja com Todos”, irá coordenar a participação de pessoas com deficiência que tem vindo a promover e a organizar.

O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência é uma data comemorativa promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 1998 com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar das pessoas, tanto a nível laboral como social. Segundo a ONU, estima-se que existam, atualmente, mil milhões de pessoas com deficiência em todo o mundo.

Objetivos da Pastoral da Pessoa com Deficiência são “respeitar a identidade e as especificidades de cada deficiência e a sustentabilidade de vida de toda e qualquer pessoa que tenha alguma deficiência parcial ou total”; “articular as ações de evangelização e de catequese dos movimentos/pastorais que trabalham com as pessoas com deficiência nas paróquias”; “promover a inclusão e o acolhimento visando o aperfeiçoamento da qualidade da evangelização”; e “valorizar os dons e talentos das pessoas com deficiência, oferecendo oportunidades de serviços ministeriais dentro da Igreja”.

Aquele serviço tem ainda como metas a “conscientização de toda a Igreja, aberta, acolhedora e ministerial junto à pessoa com deficiência”; a “orientação e encaminhamento para a receção aos sacramentos”; a “ação permanente de evangelização para jovens e adultos”; “a “participação da família e amigos na ação inclusiva na Igreja”; a “orientação dos direitos da pessoa com deficiência”; a “participação efetiva nos eventos eclesiais e públicos”; o “diálogo ecuménico e interreligioso dos grupos que desenvolvem ações inclusivas”; e o “encaminhamento para o mercado profissional (postos de trabalho/bancos de dados de trabalho)”.