Comemora-se este ano 50 anos da morte do monsenhor Joaquim Alves Brás, fundador da Obra de Santa Zita (OBZ), uma IPSS criada em 1932 para defender a dignidade e os direitos das mulheres, e do Instituto Secular das Cooperadoras da Família, instituto de vida consagrada cujo carisma e missão é o cuidado da santificação da família.
As celebrações da efeméride tiveram início no dia 18 de outubro do ano passado e decorrem em todo o país ao longo do presente ano pastoral de 2015/2016, sob o tema “Padre Brás: um coração compassivo e empreendedor”. “Convocar, celebrar e projetar são os três pilares de um ano celebrativo que quer começar por fazer memória, agradecer e fortalecer o ardor missionário e comprometer na ação”, explica a organização. Destaca-se o segundo momento da celebração no próximo dia 13 deste mês, data da morte, e o encerramento do Ano Jubilar a 19 de junho de 2016, com a Peregrinação Internacional da Família Blasiana a Fátima.
No Algarve, a efeméride também será assinalada no dia 13 deste mês com a celebração da eucaristia na Sé de Faro, presidida pelas 12h pelo bispo do Algarve, D. Manuel Quintas. Às 16h realizar-se-á na Casa de Santa Zita uma sessão de homenagem ao sacerdote falecido intitulada “50 anos depois… está vivo!..”.
A comunidade algarvia das Cooperadoras da Família quer, “numa atitude de acção de graças”, “louvar e agradecer” a Deus a “vocação carismática, espiritual e missionária” do fundador, assim como o seu “coração compassivo e empreendedor que o levou a sair de si próprio para ir ao encontro das periferias existenciais”. “Fazemos votos para que esta celebração tenha a marca jubilar e do envolvimento corresponsável de toda a família blasiana, de todos os intervenientes na acção, diocese e sociedade civil, em ordem a uma maior dignificação da figura e da obra do venerável padre Joaquim Alves Brás”, referem em comunicado enviado ao Folha do Domingo, destacando que o legado do padre fundador está hoje também patente no Centro de Cooperação Familiar, no Movimento por um Lar Cristão e no Jornal da Família, obras que também fundou ao longo da sua vida.
Em 2007, por ocasião dos 50 anos da Obra de Santa Zita no Algarve, o bispo do Algarve considerou que “foi certamente a abertura à acção do Espírito, a partir da interpelação que lhe chegava de um grupo de empregadas domésticas da cidade da Guarda”, que levou o monsenhor Joaquim Alves Brás a fundar aquela instituição.