A 1.ª Mostra Capital da Laranja arrancou na sexta-feira em Silves, com a abertura de expositores gastronómicos, de artesanato, de equipamentos agrícolas e com animação prevista para promover este recurso agrícola junto dos visitantes.
A presidente da Câmara de Silves, Rosa Palma, destacou à agência Lusa, as conferências do programa que procurou juntar conhecimento e lazer para promover um produto relevante para o concelho.
“É a primeira mostra de Silves Capital da Laranja e nós pretendemos destacar o território naquilo que o setor primário mais produz, que é a laranja, porque nós representamos ao nível do Algarve cerca de 60 por cento da produção de laranja”, explicou Rosa Palma.
A autarca realçou que uma das preocupações do município “foi não fazer isto de uma forma enfadonha” e “imprimir uma dinâmica diferente”, acompanhando com outras atividades as “conferências que se vão realizar com agricultores, comerciantes e outros agentes ligados à citricultura para que possam trocar informações e tomar conhecimento de práticas mais otimizadas para a produção de citrinos”.
Rosa Palma frisou que foram também disponibilizados stands de “gastronomia, artesanato, instrumentos agrícolas”, assim como um programa “com animação”, que contou no sábado com a atuação do grupo Deolinda.
“Isto para que as pessoas pudessem usufruir de um conjunto de atividades diferentes, mas sempre com a expectativa de promover a laranja de Silves e destacá-la”, justificou, considerando que “o Algarve é mais do que sol e praia” e Silves “tem muito mais para oferecer”.
Rosa Palma apelou para a necessidade de “Silves ser visto de outra forma” e frisou que “há residentes, produtores, potencial e o setor primário” também no Algarve, pelo que “a administração central deve reconhecer que o setor primário também existe”, além do Turismo.
A autarca agradeceu ainda o apoio da Região de Turismo do Algarve, da Direção Regional de Agricultura e de outras entidades na realização desta 1.ª mostra da Laranja, que contou com a conferência “Laranja XXI”, onde especialistas nacionais e espanhóis debateram “temas centrais para a produção e produtores de citrinos”.
Argentina Freire, conhecida fadista, subiu na sexta-feira à noite ao palco. Ontem, o último dia do evento terminou com a atuação do grupo de música tradicional portuguesa Vá de Viró.
com Lusa