Segundo José Vitorino, que já foi presidente da autarquia pelo PSD, um protocolo global permitiria dar mais estabilidade á Associação Académica da Universidade do Algarve (UAlg), que poderia planear com mais detalhe as atividades para os anos letivos seguintes
“O entrosamento tem que ser muito mais profundo entre a associação académica e a câmara, o que, por sua vez, tem a ver com as grandes linhas de força da afirmação de Faro como cidade universitária. Se a universidade não for competitiva, eles [os estudantes] não vêm”, defendeu, em declarações á agência Lusa
De acordo com o candidato, o protocolo, que poderia abranger mais entidades, permitiria tratar de diversas matérias sob a alçada da associação académica: instalações para prática de desporto, locais adequados para as festas académicas, transportes, segurança e bolsas de estudo, entre outras.
José Vitorino sublinhou ainda ser preciso garantir a estabilidade da própria universidade devido á quebra “brutal” do número de novos estudantes, que o candidatou afirmou rondar os 15% a 20% por ano, desde há dois anos
De acordo com o candidato, a diminuição do número de novos estudantes compromete não só a universidade, como a atividade económica da cidade e do concelho
“A estratégia deve ser no sentido de contribuir para que a população local sinta a universidade como uma coisa sua e como parte intrínseca da sociedade farense”, concluiu
O candidato cumpriu um mandato em Faro pelo PSD entre 2001 e 2005 e é apoiado pela Aliança Cívica “Salvar Faro, com Coração”
Os seus adversários são Rogério Bacalhau (PSD/CDS-PP/MPT/PPM), Paulo Neves (PS), António Mendonça (CDU), Vítor Ruivo (BE) e Vítor Silva (PPV)
As eleições autárquicas decorrem a 29 de setembro