A Câmara de Lagos anunciou ontem ter aprovado o orçamento municipal para 2014, no valor de 54 milhões de euros, menos 18% do que o deste ano, tendo como obras prioritárias a reabilitação urbana da cidade e da Ponte D. Maria.
O orçamento, aprovado na semana passada, visa também a criação do Museu da Escravatura no edifício do Mercado de Escravos, indica a câmara na sua página da Internet.
Para o exercício económico de 2014, a Câmara de Lagos prevê a “contenção acentuada dos custos municipais” e o “cumprimento de compromissos e dívidas a fornecedores”.
“A preocupação fundamental para o exercício económico do próximo ano será a de garantir a continuidade de projetos já iniciados e a cobertura financeira de despesas obrigatórias e dos compromissos já assumidos”, indica.
A autarquia, liderada por Maria Joaquina Matos, viu a sua adesão ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) aprovada em novembro passado e o valor de financiamento atribuído ao município pelo Governo foi fixado em 9,508 milhões de euros e tem um prazo de pagamento de 14 anos.
O valor total do orçamento proposto para 2014 é de 54.496 milhões de euros, sendo 45 milhões destinados à despesa corrente e nove milhões para a despesa de capital, o que representa uma redução de 19% e 16%, respetivamente, face aos valores previstos no Orçamento de 2013.
O mandato de Maria Joaquina Matos está assente em cinco grandes eixos: no eixo 1, a aposta é no “Município Dinâmico, Competitivo e Sustentável”, no eixo 2 é no “Município Solidário, Multicultural e Inclusivo” e no eixo 3 vai valorizar-se o “Município de Diálogo, Cidadania e Participação Democrática”.
No eixo 4 a aposta vai para o capítulo ”Município de História, de Arte e de Cultura” e o quinto eixo 5 é dedicado ao ”Município Abraçado pelo Mar”.