O presidente da Câmara de Loulé anunciou na sexta-feira que vai pedir ao ministro da Saúde uma solução para a falta de médicos no Serviço de Urgência Básica (SUB) local, que na quinta e sexta-feira de manhã funcionou sem médicos.
Em comunicado, o executivo presidido por Vítor Aleixo (PS) afirma que a situação é “inaceitável”, por afetar “fortemente o atendimento aos doentes” naquele que é o mais populoso concelho algarvio, com 70 mil habitantes, número que triplica durante o verão, com a chegada dos turistas.
O vice-presidente da autarquia já tinha alertado a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve para uma eventual falta de médicos, na quarta-feira, mas aquele organismo remeteu as responsabilidades para o Centro Hospitalar do Algarve (CHA), cujo administrador, por seu turno, referiu que aqueles serviços “ainda não são da responsabilidade” do centro.
Entretanto, a ARS/Algarve garantiu à Câmara de Loulé que até à próxima terça-feira está assegurado o escalonamento de médicos para este Serviço de Urgência Básica, mas a autarquia receia que a situação possa repetir-se.
“Neste momento, mais do que saber de quem é a responsabilidade, é essencial garantir o Serviço de Urgência Básica às populações”, lê-se no comunicado da autarquia, que adianta ainda que tenciona acompanhar a população do concelho em eventuais ações de protesto que venha a promover.
O presidente da autarquia quer ainda levar o assunto à Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), para que aquele organismo tome uma posição.