A primeira parte foi equilibrada, com o Benfica a procurar mais o golo, e com o Portimonense a apostar no contra-ataque para criar lances de perigo.

Candeias, do Portimonense, foi o primeiro a criar perigo, cruzando para a área benfiquista aos 30 segundos da primeira parte para Luisão cortar para canto. O Benfica conseguiu chegar à grande área da equipa algarvia ao sétimo minuto com um remate de longe de David Luiz que Ventura defendeu para canto.

A substituição aos 40 minutos de Elias (lesionado) por Pedro Moreira condicionou o Portimonense e segundo Litos, treinador do Portimonense, “tirou segurança à zona central do terreno”, sendo os algarvios “obrigados a alterações no meio-campo e a jogar de forma diferente do previsto”.

Na 2.ª parte, aos 49 minutos, Javi Garcia bateu o guarda-redes do portimonense que, até aqui, havia defendido tudo o que havia por defender. Carlos Martins bateu o livre da direita e Javi García, solto de marcação, cabeceou para o fundo da baliza.

A partir desta altura, Litos considera que “o Benfica conseguiu controlar o jogo, deixando mais espaço na zona central do terreno, e ganhou justamente.”

Já Jorge Jesus, treinador do Benfica afirmou na conferência de imprensa, que foi uma “vitória pela margem mínima, mas merecida, por ter sido a sua equipa a “ que mais rematou e com mais posse de bola“. O treinador encarnado caracterizou ainda o Portimonense como uma equipa “muito bem posicionada tacticamente”.

Questionado sobre a posição que o seu clube ocupa no campeonato, Jesus respondeu que “o segundo é o primeiro dos últimos” e que o mais importante é tentar a recuperação perante o primeiro lugar”.

Lúcia Costa