O Centro Hospitalar do Algarve (CHA) anunciou na sexta-feira a disponibilização de 18 camas de retaguarda para fazer face à maior afluência de utentes devido aos casos de gripe, período que assegurou estar a atravessar “sem sobressaltos”.
“O Centro Hospitalar do Algarve ativou hoje [sexta-feira] mais 18 camas de retaguarda para responder de forma eficaz e planeada ao pico do inverno, quando se verifica uma maior procura aos serviços hospitalares por parte de doentes com patologias agudas, principalmente do foro respiratório”, justificou o CHA em comunicado.
Esta é, segundo a administração do centro, uma medida de “caráter transitório” que permite, “numa perspetiva preventiva, libertar camas para doentes agudos admitidos nas urgências de Faro e Portimão”.
As 18 camas vão servir para “transferir doentes com patologias estabilizadas que têm alta clínica mas que se encontram a aguardar alta social para o domicílio ou para outras estruturas de apoio social na comunidade”, precisou a administração do CHA, que agrega os hospitais de Faro, Portimão e Lagos e também faz a gestão das urgências básicas de Albufeira e Vila Real de Santo António.
Do número total de camas de retaguarda, cinco já se encontram ocupadas por “doentes cuja resposta social não foi conseguida em tempo útil e que estão a ocupar camas necessárias para os doentes agudos que acorrem aos serviços de urgência”, explicou Irene Furtado, diretora do Departamento de Medicina do CHA, citada no comunicado.
A medida foi implementada para “antecipar e minimizar o impacto expectável do pico gripal” e vai “exigir um esforço suplementar dos profissionais de saúde”, referiu Luís Pereira, diretor do Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos.
A resposta do CHA surge depois de vários serviços de urgência do país terem registado tempos de resposta elevados devido à afluência de utentes por causa da gripe.