No jogo que assinalou o regresso do Portimonense ao seu estádio, onde ainda não tinha atuado esta época, a equipa da casa, orientada por Carlos Azenha, esteve melhor do que o adversário, conseguindo maior domínio do jogo e mais oportunidades de golo.
O empate, cedido a cinco minutos do final com a grande penalidade muito contestada, acaba, no entanto, por manter o Portimonense no último lugar da Liga Zon Sagres, à passagem da 20.ª das 30 jornadas.
Depois de duas ocasiões desperdiçadas, o Portimonense – que não vence desde 26 de setembro de 2010 -, colocou-se em vantagem aos 30 minutos, num lance rápido de contra-ataque, finalizado por Lito com assistência de Pedro Silva.
A partir daqui acentuou-se o domínio e a pressão dos comandados por Carlos Azenha e três minutos depois surgiu o primeiro lance polémico, com o golo anulado a Kalvin Cadi, por alegada posição irregular.
Durante a primeira parte, o Olhanense muito concentrado na faixa central, sentiu muitas dificuldades para se libertar da “pressão” imprimida pelo adversário, tendo apenas por uma vez ameaçado a baliza de Ventura. Na sequência de um livre, Djalmir cabeceou para defesa apertada do guarda-redes emprestado pelo FC Porto ao Portimonense.
O Olhanense surgiu com outra dinâmica no segundo tempo, explorando mais os flancos, o que lhe permitiu maior agressividade atacante, mas sem conseguir ocasiões de golo, ao contrário do Portimonense, que, cada vez que saía em contra-ataque, ameaçava a baliza de Ricardo Batista, um dos melhores em campo.
Candeias, Cadi e Pires ainda tiveram oportunidade de dilatar o marcador, mas Batista opôs-se com excelentes intervenções.
A cinco minutos do final, surgiu o segundo caso do jogo, quando o árbitro Hugo Miguel apontou para a marca da grande penalidade, considerando que Ricardo Pessoa tinha puxado Paulo Sérgio pela camisola dentro da área.
Djalmir converteu o “penálti”, fixando o resultado em 1-1 e evitando que o Portimonense voltasse às vitórias no dia do regresso a casa.