O presidente da ANA afirmou ontem que a decisão de rescindir com a Portway no aeroporto de Faro, que levou à dispensa de 12 trabalhadores, foi tomada pelo diretor daquela infraestrutura, em busca de um serviço de “maior fiabilidade”.
“O que se fez foi não renovar contrato com a Portway e procurar uma solução alternativa que desse maior fiabilidade na prestação do serviço”, afirmou ontem Jorge Ponce de Leão, na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas, em resposta às questões do deputado do PCP Bruno Dias.
Como a Lusa noticiou, a Portway, empresa de assistência em terra da ANA – Aeroportos de Portugal, dispensou 12 trabalhadores do aeroporto de Faro, que tinham como função operar as pontes telescópicas, isto é, as ‘mangas’ de saída dos aviões.
Ontem, o presidente da ANA e também presidente da Portway adiantou que a decisão de não renovar contrato foi do diretor do aeroporto de Faro, sendo esta uma das prorrogativas do cargo.
“A decisão não foi tomada por mim, mas pelo diretor do aeroporto de Faro. Está na prerrogativas do diretor do aeroporto manter ou não manter a Portway”, declarou.
Na sequência da rescisão do contrato, a Portway dispensou os 12 trabalhadores com formação específica e dedicados em exclusivo a operar as pontes telescópicas.
A Portway, empresa de handling (assistência em terra) nos aeroportos de Portugal (Lisboa, Porto, Faro e Funchal) é detida pela ANA e, por isso, pelo grupo francês Vinci, que também é o dono dos aeroportos.