“Conseguimos a oportunidade de estrear o Mini a nível mundial em Portugal. Sabemos que podemos ter alguns problemas de juventude do carro, mas estamos muito motivados para este nosso projeto, para desenvolvermos o carro para o futuro e para podermos começar a lutar por bons resultados no campeonato do Mundo”, explicou o piloto português.
Araújo encara esta fase como mais uma “etapa na carreira” e recorda que já passou pela mesma situação na Produção e conseguiu chegar ao título mundial.
“Estamos a começar esta etapa no WRC, é um trabalho de futuro”, acrescentou, precisando que “a escolha da Mini foi com esse pensamento, estar no início do desenvolvimento do carro, fazê-lo crescer e fazer um carro vencedor para o futuro”.
Armindo Araújo lembrou que o projeto que marca a estreia no WRC tem “uma base de princípio para três anos” e disse estar consciente que agora começa “a parte mais difícil”.
“Mas queremos de alguma forma dentro de três anos sermos competitivos no campeonato do Mundo e estar na luta pelas vitórias tanto de provas como de campeonato”, frisou.
Sobre o que se pode esperar do carro na prova portuguesa, que começa hoje em Lisboa e termina no domingo no Algarve, Araújo disse ser ainda uma incógnita.
“O que a Mini quer saber é como o carro está posicionado face à concorrência e só com o desenvolver do rali é que vamos perceber como está o potencial do Mini e o seu desenvolvimento”, explicou.
Mas o piloto de Santo Tirso disse ser “importantíssimo” correr frente ao público português, que sempre o acarinhou.
“É um rali que gosto muito e, como sabem, vou dar o meu melhor”, assegurou.