“Eu espero que no dia das eleições, com chuva ou não, as pessoas possam ir votar para mudar”, pediu Passos Coelho a uma das vendedoras com banca instalada no Mercado da fruta e hortaliças de Quarteira, concelho de Loulé, local onde iniciou hoje a pré-campanha.

A quatro dias do arranque oficial da campanha, Pedro Passos Coelho escutou uma cliente do Mercado de Quarteira a criticar os políticos por “falarem muito” e “atuarem pouco”, ao que o presidente do PSD respondeu que era necessário “resolver as coisas”, porque há “gente que anda a ver se as coisas se resolvem por si”.

“Os próximos três anos, vai ser mais tempo, mas pelo menos nos primeiros três anos, vão ser anos em que não nos podemos distrair e em que temos um calendário muito apertado para tomar todas as decisões e para as implementar e, portanto, não podemos fazer de conta, nem podemos ter gente que anda a ver se as coisas se resolvem por si. Vamos ter mesmo de as resolver”, declarou.

“Vamos ganhar, era o que faltava que fosse de outra maneira, mas precisamos que as pessoas possam ir votar”, declarou Pedro Passos Coelho, reiterando a necessidade do voto: “a malta tem que ir votar”.

“Quando é preciso mudar não há chuva que faça parar”, foi um dos cânticos entoados por algumas dezenas de militantes da Juventude Social Democrata que acompanhava hoje de manhã Pedro Passos Coelho e Mendes Bota, o cabeça de lista pelo círculo de Faro ao Parlamento, na visita ao mercado.

O presidente do PSD além da visita ao Mercado de Quarteira e da participação no Fórum TSF, a meio da manhã, passa ainda pela Santa Casa da Misericórdia e pelo Refúgio Aboim Ascensão (Faro), seguindo depois para Castro Marim, para um almoço temático sobre atividades tradicionais e uma visita a exploração de caprinicultura.

Ao final da tarde, o líder social-democrata terá ainda uma iniciativa no porto de Portimão sobre economia do mar, terminando o dia com um jantar em Albufeira.

Lusa