As duas equipas chegaram à derradeira partida do torneio algarvio de pré-época em posições diferentes. Ao Benfica bastava-lhe um empate para arrecadar o troféu, enquanto os “belgas” estavam obrigados a vencer.

Depois de sexta-feira terem batido o Paris Saint-Germain (3-1), os “encarnados” procuravam frente à formação belga, que empatou sábado com os franceses (1-1), alcançar a quinta vitória no torneio algarvio, tornando-se no clube com mais triunfos na prova, que cumpriu a 11.ª edição.

Saviola, aos 15 minutos, colocou o Benfica em vantagem, mas Lukaku (27) e Suarez (45+1) viraram o marcador a favor dos belgas antes do descanso, tendo Urreta, que entrou ao intervalo, apontado, aos 55, o golo da igualdade.

Com Saviola, Franco Jara e Witsel no “onze”, o Benfica entrou melhor e, nos primeiros 20 minutos, dominou e construiu várias oportunidades de golo, com Saviola e Franco Jara em plano de evidência, ao protagonizarem as melhores jogadas, uma das quais resultou no primeiro golo.

O Anderlecht reagiu e passou a jogar com maior velocidade, explorando os flancos, com Suarez na esquerda e Reynaldo na direita a revelarem-se autênticos quebra-cabeças para os defesas “encarnados”.

O atrevimento belga foi recompensado com os golos de Lukaku, aos 27 minutos, e de Suarez, segundos antes do intervalo, depois do avançado belga ter ameaçado dois minutos antes a baliza de Artur.

No segundo tempo, Jorge Jesus colocou Aimar, Nolito, Urreta e Bruno César, alterações que deram maior vivacidade ao ataque encarnado, e que estiveram na base do empate obtido diante do Anderlecht.

Urreta igualou, aos 55 minutos, num remate cruzado, depois de ter ganho um ressalto na área belga. Dois minutos depois, o uruguaio teve nos pés a oportunidade dar a vantagem ao Benfica, mas ninguém respondeu ao seu cruzamento.

O melhor futebol desenvolvido pelos “encarnados” permitiu construir várias oportunidades de golo, para um desfecho favorável à equipa da Luz, com Bruno César, Nolito e Urreta a desperdiçarem uma “mão” cheia de situações de golo.

Face ao melhor futebol desenvolvido pela equipa de Jorge Jesus, o Anderlecht não mostrou capacidade de dar a volta ao marcador, apesar de por duas vezes ter ameaçado a baliza “encarnada”, com Artur Moraes e opor-se aos remates de Lukaku e Suarez.

Lusa