A descida de mais de 10 por cento no orçamento é justificada pela autarquia pelas “dificuldades que a Câmara de Olhão e o país atravessam” devido à crise económica e financeira, que levaram o executivo a “cortar nas despesas consideradas não prioritárias”.
Além do orçamento foram também aprovadas as Grandes Opções do Plano (GOP), nas quais estão previstos os investimentos a realizar pela autarquia em 2012 e que ficarão “reduzidas a iniciativas financiadas por fundos comunitários, cuja oportunidade e execução não se devem perder, porque os apoios previsíveis para a região [do Algarve] no próximo Quadro Comunitário de Apoio não são muito favoráveis”, refere a autarquia num comunicado.
Entre os projetos a realizar no próximo ano incluem-se a “conclusão do Plano Estratégico e do Plano Diretor Municipal, assim como os Planos de Pormenor da Zona Histórica e do Parque Urbano, criando condições para um desenvolvimento económico e social ainda mais sustentado”, adiantou a câmara.
A autarquia vai ainda esperar por uma “melhor definição” das obras previstas no Programa Pólis Litoral da Ria Formosa, que está a ser reavaliado pelo atual Governo de coligação PSD/CDS-PP, e vai manter “a aposta numa política de apoio social, aumentando, se possível, essa vertente para permitir ajudar mais pessoas que no concelho tenham dificuldades” devido à crise.
“Relativamente à construção da variante Norte à cidade, o estudo de impacte ambiental encontra-se em discussão pública e, se for definitivamente aprovado, será concluída em 2012. Quanto à modernização administrativa, o Balcão Único será implementado no início do ano, criando melhores condições e um mais rápido atendimento aos munícipes”, conclui a autarquia.
Lusa